Punta Arenas - Ushuaia
Dia longo hoje.
O dia começou com um problema a ser resolvido: só eu tinha bilhete para a balsa de Punta Arenas para Porvenir. A turma iria chegar cedo na balsa para ver se conseguiriam embarcar. Quando cheguei, tive a grata satisfação de ver todos a bordo amarrando as motos. Problema resolvido.
Seguimos por 2 horas de navegação para cruzar o Estreito de Magalhães. Na
entrada da balsa a moto do Marcos não ligava. Então o primeiros minutos de
navegação foram utilizados para fazer uma gambiarra para tentar resolver o
problema. O Leo se encarregou de desmontar a moto e resolver o problema.
Enquanto eu escolhi a dedo minhas ferramentas menores e mais leves,
o Leo trouxe uma oficina completa para a viagem, até martelo ele
tem. Se tem alguém precisando de ajuda, lá está o Leo com sua
oficina, boa vontade e competência. Mais um problema resolvido.
No horizonte, já víamos nuvens de chuva. Então colocamos nossas capas de chuva. Não demorou e começaram os primeiros pingos, mas ficou só nisso, apenas chuviscos que batiam nas roupas e voavam. Percebemos então que era gelo mesclado com neve.
Na saída da balsa pegamos uma estrada de rípio subindo uma
montanha e tivemos o primeiro contato com a neve que recém havia caído. Muito
legal, tirando o frio. No final deste trecho o Moacir furou o pneu e é claro, o Leo estava na
equipe de conserto.
Pegamos uma alfândega lotada, diversos ônibus junto com a gente. No quiosque aproveitamos para gastar os últimos pesos chilenos fazendo um lanchinho. Nesta hora o grupo se dispersou, mas depois quase todos se encontraram num posto para abastecer e se aquecer, estava muito frio. Dava vontade de não sair da loja de conveniência, ainda mais porque no horizonte estava se armando uma super
tempestade. A turma foi saindo aos poucos para continuar a viagem. Aquecidos por vários chocolates quentes, seguimos já à noite para os últimos 100 km para chegarmos em Ushuaia. No marcador de temperatura da moto mostrou 2,5 graus. Muito frio e pista molhada entre montanhas nevadas e lagos. Por sorte a chuva já tinha caído e pegamos somente chuviscos. Finalmente chegamos no fim del mundo, Ushuaia. Para a Magda, essa foi a etapa mais sofredora por causa do frio.
O hotel que reservamos no Booking
era um apartamento sem café da manhã no centro. Quando chegamos, era um prédio
sem porteiro. Perguntando, descobrimos que o dono tinha outro hotel atrás.
Fomos lá e, depois de uma espera de quase 1 hora, veio o dono se desculpando,
pois alguém tinha feito besteira e alugado nosso apartamento. Éramos um
sem teto, congelados quase às dez da noite. Para resolver o problema, ele
nos mandou para um hotel 5 estrelas nas montanhas em cima de Ushuaia, com uma
vista do quarto espetacular e com café da manhã. Ficamos muito
"chateados", mas aceitamos, já que não haveria alteração no preço.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNDe3Tabjz6LZujR8wVaAFsRjvLIwec_PvOu3r3FizCgoW1Iwl4bOxc4dg7mavpt9EmstxEVjXTezSsEx_t83ZL68ScKlW5uynwX-PjHiogPLs5nyf6XfI_7VA06k2T5rfOhX1mIw_qA/s320/IMG_5604.JPG)
Mesmo a viagem ainda não tendo terminado, é uma sensação generalizada de realização por ter chegado até aqui. O melhor de tudo é que todos que saíram chegaram bem. Confesso que andei um pouco preocupado por ter feito esse trecho sozinho com minha garupa, mas ainda bem que os problemas que tivemos conseguimos resolver. Agora vamos aproveitar Ushuaia 1 dia e começar a volta, daqui pra frente sem minha garupa. Ela pegará um vôo daqui para Brasília. Nossa sensação é de que esta foi a melhor viagem que fizemos juntos. Vamos ter outras, sem dúvida.
Na chegada da cidade a ponta do pedal de câmbio soltou. Amanhã vou arrumar.
Dia longo hoje.
O dia começou com um problema a ser resolvido: só eu tinha bilhete para a balsa de Punta Arenas para Porvenir. A turma iria chegar cedo na balsa para ver se conseguiriam embarcar. Quando cheguei, tive a grata satisfação de ver todos a bordo amarrando as motos. Problema resolvido.
No horizonte, já víamos nuvens de chuva. Então colocamos nossas capas de chuva. Não demorou e começaram os primeiros pingos, mas ficou só nisso, apenas chuviscos que batiam nas roupas e voavam. Percebemos então que era gelo mesclado com neve.
Pegamos uma alfândega lotada, diversos ônibus junto com a gente. No quiosque aproveitamos para gastar os últimos pesos chilenos fazendo um lanchinho. Nesta hora o grupo se dispersou, mas depois quase todos se encontraram num posto para abastecer e se aquecer, estava muito frio. Dava vontade de não sair da loja de conveniência, ainda mais porque no horizonte estava se armando uma super
tempestade. A turma foi saindo aos poucos para continuar a viagem. Aquecidos por vários chocolates quentes, seguimos já à noite para os últimos 100 km para chegarmos em Ushuaia. No marcador de temperatura da moto mostrou 2,5 graus. Muito frio e pista molhada entre montanhas nevadas e lagos. Por sorte a chuva já tinha caído e pegamos somente chuviscos. Finalmente chegamos no fim del mundo, Ushuaia. Para a Magda, essa foi a etapa mais sofredora por causa do frio.
Mesmo a viagem ainda não tendo terminado, é uma sensação generalizada de realização por ter chegado até aqui. O melhor de tudo é que todos que saíram chegaram bem. Confesso que andei um pouco preocupado por ter feito esse trecho sozinho com minha garupa, mas ainda bem que os problemas que tivemos conseguimos resolver. Agora vamos aproveitar Ushuaia 1 dia e começar a volta, daqui pra frente sem minha garupa. Ela pegará um vôo daqui para Brasília. Nossa sensação é de que esta foi a melhor viagem que fizemos juntos. Vamos ter outras, sem dúvida.
Na chegada da cidade a ponta do pedal de câmbio soltou. Amanhã vou arrumar.
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Vista do nosso hotel de Ushuaia |
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