Distância percorrida: 573km
Saímos hoje de Bajo Caracoles para chegar em El Chalten. Com o nosso maior problema do pneu aparentemente resolvido com o spray que colocamos no pneu, saímos às 7:30 h.
O caminho é um imenso deserto com retas intermináveis.
Em Gobernador Gregores procuramos pneu e câmera de ar para montar no pneu, mas não encontramos,
Compramos mais vacinas para colocar no pneu caso baixasse novamente, mas até então estava tudo correndo bem. O caminho é todo de asfalto de ótima qualidade. A próxima cidade seria Três Lagos. Para chegar lá, teríamos 72 km de rípio. Aqui, sem explicação, a Ruta 40 não tem asfalto. Acho que é o único trecho sem asfalto da ruta 40 até aqui. O resto do caminho até El Chaten é de asfalto.
No rípio começamos a ser apresentados ao vento patagônico. Nossa, como é difícil controlar a moto nos trilhos dos carros com o vento forte soprando lateralmente.
Em Três Lagos o posto fica à 3 km depois da cidade.
Um novo problema aqui, o posto não tinha gasolina. Como estávamos carregando 8 litros no galão reserva, daria para chegar a El Chalten.
Comemos uma pizza e, quando íamos sair, o pneu da motos estava vazio novamente. Colocamos a vacina que tínhamos comprado em Gobernador Gregório, enchemos o pneu e seguimos por asfalto até El Chalten.
De longe já vimos a principal atração do local, o monte Fitz Roy, imponente já a distância.
No caminho, enchemos o pneu novamente e pegamos um vento muito mais forte, o mais forte até agora. Tinha que ter muita atenção, pois vinham umas rajadas que quase derrubavam a moto. Em alguns trechos a moto andava de lado para compensar a força do vento. Como se não bastasse a dor no pescoço de segurá-lo para frente, agora outros músculos teriam que trabalhar para segurar a cabeça para não ir para o lado. Podemos dizer que estamos íntimos do vento patagônico. Mas nada muito assustador. O problema principal do vento forte é quando ultrapassamos um caminhão ou quando cruzamos com um vindo em sentido contrário ao nosso, mas só existe o problema quando o vento vem do lado do caminhão. Para sair da sombra do vento, que fica bloqueado pelo caminhão enquanto estamos ultrapassando, temos que iniciar uma curva mais fechada para tentar pegar o vento de frente na saída da sombra do caminhão. Pegando o jeito, ficou até divertido as ultrapassagens.
Antes de chegarmos à El Chalten, tivemos que usar o combustível reserva pela primeira vez. Com vento contra, a moto que faz até 20 km/l, chega a fazer menos de 10 km/l. Chegando em El Chalten, fomos direto abastecer, pois já tínhamos notícia de que costuma acabar o combustível e aí se fica preso na cidade por mais de um dia. Costuma acabar também em El Calafate. Vamos viajar com 10 litros reserva. Com o tanque cheio fomos para o hotel que conseguimos na primeira tentativa. No dia seguinte o combustível da cidade tinha realmente acabado.
Deixei a Magda no hotel e fui atrás de uma gomeria para colocar a câmera de ar. A solução seria colocar a câmera com um manchão para proteger um pouco e torcer para o pneu não acabar completamente. O pneu estava muito careca e fino com vários pontos minúsculos escapando o ar. Para minha surpresa e sorte, o borracheiro tinha guardado um pneu usado, mas muito, muito melhor que o meu. Era um pouco menor na largura, mas nesta emergência serviria. Depois de tentar negociar o preço sem sucesso, paguei os 600 pesos (cerca de R$180,00), feliz da vida. Agora consigo chegar em Punta Arenas para colocar um pneu novo. Amanhã ficaremos aqui para fazer umas caminhadas. O resto da turma que iniciamos a viagem fez uma programação de Km / dia mais leve e com isso estamos 3 dias na frente deles. Nossa ideia é gastar estes 3 dias em El Chalten, El Calafate e Torres del Paine, para chegarmos em Punta Arenas no mesmo dia que eles.
Saímos hoje com uma temperatura de 6 graus e chegamos com a temperatura em torno dos 18 graus.
O frio não foi problema, pelo contrário, muito melhor esse frio que o calor que pegamos no início da viagem.
Saímos hoje de Bajo Caracoles para chegar em El Chalten. Com o nosso maior problema do pneu aparentemente resolvido com o spray que colocamos no pneu, saímos às 7:30 h.
O caminho é um imenso deserto com retas intermináveis.
Em Gobernador Gregores procuramos pneu e câmera de ar para montar no pneu, mas não encontramos,
Compramos mais vacinas para colocar no pneu caso baixasse novamente, mas até então estava tudo correndo bem. O caminho é todo de asfalto de ótima qualidade. A próxima cidade seria Três Lagos. Para chegar lá, teríamos 72 km de rípio. Aqui, sem explicação, a Ruta 40 não tem asfalto. Acho que é o único trecho sem asfalto da ruta 40 até aqui. O resto do caminho até El Chaten é de asfalto.
No rípio começamos a ser apresentados ao vento patagônico. Nossa, como é difícil controlar a moto nos trilhos dos carros com o vento forte soprando lateralmente.
Em Três Lagos o posto fica à 3 km depois da cidade.
Um novo problema aqui, o posto não tinha gasolina. Como estávamos carregando 8 litros no galão reserva, daria para chegar a El Chalten.
Comemos uma pizza e, quando íamos sair, o pneu da motos estava vazio novamente. Colocamos a vacina que tínhamos comprado em Gobernador Gregório, enchemos o pneu e seguimos por asfalto até El Chalten.
De longe já vimos a principal atração do local, o monte Fitz Roy, imponente já a distância.
No caminho, enchemos o pneu novamente e pegamos um vento muito mais forte, o mais forte até agora. Tinha que ter muita atenção, pois vinham umas rajadas que quase derrubavam a moto. Em alguns trechos a moto andava de lado para compensar a força do vento. Como se não bastasse a dor no pescoço de segurá-lo para frente, agora outros músculos teriam que trabalhar para segurar a cabeça para não ir para o lado. Podemos dizer que estamos íntimos do vento patagônico. Mas nada muito assustador. O problema principal do vento forte é quando ultrapassamos um caminhão ou quando cruzamos com um vindo em sentido contrário ao nosso, mas só existe o problema quando o vento vem do lado do caminhão. Para sair da sombra do vento, que fica bloqueado pelo caminhão enquanto estamos ultrapassando, temos que iniciar uma curva mais fechada para tentar pegar o vento de frente na saída da sombra do caminhão. Pegando o jeito, ficou até divertido as ultrapassagens.
Antes de chegarmos à El Chalten, tivemos que usar o combustível reserva pela primeira vez. Com vento contra, a moto que faz até 20 km/l, chega a fazer menos de 10 km/l. Chegando em El Chalten, fomos direto abastecer, pois já tínhamos notícia de que costuma acabar o combustível e aí se fica preso na cidade por mais de um dia. Costuma acabar também em El Calafate. Vamos viajar com 10 litros reserva. Com o tanque cheio fomos para o hotel que conseguimos na primeira tentativa. No dia seguinte o combustível da cidade tinha realmente acabado.
Deixei a Magda no hotel e fui atrás de uma gomeria para colocar a câmera de ar. A solução seria colocar a câmera com um manchão para proteger um pouco e torcer para o pneu não acabar completamente. O pneu estava muito careca e fino com vários pontos minúsculos escapando o ar. Para minha surpresa e sorte, o borracheiro tinha guardado um pneu usado, mas muito, muito melhor que o meu. Era um pouco menor na largura, mas nesta emergência serviria. Depois de tentar negociar o preço sem sucesso, paguei os 600 pesos (cerca de R$180,00), feliz da vida. Agora consigo chegar em Punta Arenas para colocar um pneu novo. Amanhã ficaremos aqui para fazer umas caminhadas. O resto da turma que iniciamos a viagem fez uma programação de Km / dia mais leve e com isso estamos 3 dias na frente deles. Nossa ideia é gastar estes 3 dias em El Chalten, El Calafate e Torres del Paine, para chegarmos em Punta Arenas no mesmo dia que eles.
Saímos hoje com uma temperatura de 6 graus e chegamos com a temperatura em torno dos 18 graus.
O frio não foi problema, pelo contrário, muito melhor esse frio que o calor que pegamos no início da viagem.
Posto de gasolina em El Chalten |
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